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20.Desabafo carnavalesco-v1-cap01-m20


Sobe a carne e o feijão, Desce o brio da nação. Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Sobe a carne e o feijão, Desce o brio da nação.

Sim, Sinhô, ué

Sim, sinhô, uá.

Sobe a carne e o feijão, Desce o brio da nação.

E o povo anda casmurro, Pagando imposto pra burro. Sim, Sinhô, ué

Sim, Sinhô, uá E o povo anda casmurro, Pagando imposto pra burro.

Sim, Sinhô, ué

Sim, sinhô, uá.

E o povo anda casmurro, Pagando imposto pra burro.

Meu milagroso São Braz, Não aperte tanto o nó. Pense o mal que nos faz. Do Zé Povo tenha dó. (bis) Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Não aperte tanto o nó. Do Zé Povo tenha dó.

Paga os pobres funcionários Os negócios dos falsários. Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Paga os pobres funcionários Os negócios dos falsários.

Sim, Sinhô, ué

Sim, sinhô, uá.

Paga os pobres funcionários Os negócios dos falsários.

O comércio virou bicho, Pôs o Conselho no lixo. Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá O comércio virou bicho, Pôs o Conselho no lixo .

Sim, Sinhô, ué

Sim, sinhô, uá.

O comércio virou bicho, Pôs o Conselho no lixo .

Diz o Chefe de Polícia:

Não sou eu que o povo dispo. Aconselho sem malícia Vão queixar-se à mãe do bispo. (bis)

Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Protestar eu não me arrisco No Largo de São Francisco.

Sim, Sinhô, ué

Sim, Sinhô, uá.

Protestar eu não me arrisco No Largo de São Francisco.

Paga imposto o açougueiro O sapateiro e o vendeiro. Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Paga imposto o açougueiro O sapateiro e o vendeiro.

Sim, Sinhô, ué

Sim, Sinhô, uá.

Paga imposto o açougueiro O sapateiro e o vendeiro.

Não paga nada o bicheiro Cá do Rio de Janeiro. Sim, Sinhô, ué

Sim, Sinhô, uá Vender bicho é uma mina, É um negócio da China.

Meu milagroso São Braz, Não aperte tanto o nó. Pense o mal que nos faz. Do Zé Povo tenha dó.

(Fala)

E viva o carnaval!




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