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17. A revolução no Paraná.v1-cap01-m17



Tenham atenção, senhores

Venho de Paranaguá

Tenham atenção, senhores

Venho de Paranaguá

Fugindo aos grandes horrores

Que vão ter no Paraná.

Um senhor José Maria,

Compadre fanfarrão,

Anda fazendo arrelia

Entre o povo do sertão

Esse tal de Zé Maria

É um Conselheiro novo (bis)

Com a sua profecia

Vai fanatizando o povo (bis)

A família sertaneja

Olvida afazeres seus

E do monte até a estradeira

Pensando ser ele um Deus

(Fala)

Eu é que não acredito que aquele monge seja deus. Um bicho tão feio, com cara de mono...

De aldeia em aldeia

Tal qual um judeu errante (bis)

Vai na sua odisséia

Esse monstro petulante (bis)

Vai ferindo, vai matando

Com seu rosário na mão

Aos matutos enganando

Prometendo a redenção (bis)

Doutor Carlos Cavalcante

Honrado governador (bis)

Deu providências urgentes

Mereceu grande louvor. (bis)

Mas a força enviada

Com seu bravo comandante

Lá foi toda decepada

Morreu tão fulminante

(fala)

Foi mesmo um horror a revolução do Paraná. O coronel João Gualberto morreu, mas morreu como um herói no posto de honra, defendendo a Pátria, defendendo seu torrão natal.

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