01. Pra fazê inconomia-v1-cap01-anexo 03-m01
Aperta o nó, iaiá, da carestia,
Aperta tudo pra fazê inconomia (bis)
Muié da moda sai pior que a encomenda
Com dois metros de fazenda,
Faz vestido pra chuchu
Nesse andamento de fazê inconomia
Qualquer noite, qualquer dia,
A gente tem que andar nu
( Meu Deus do céu ...)
Aperta o nó...
O meu cumpade que foi feito na caverna
Ficou sem as duas perna
Num disastre da Centrá
E o danado está contente com esse fato
Pois não compra mais sapato
Não tem mais com que gastar
(que miserável ...)
Aperta o nó...
Andam dizendo por aí que meu cumpade
Está estudando pra ser padre
Pra cabeça aproveitar.
Mas quando ele seu primeiro exame feiz
Levou pau dezoito veis, ai,
Numa conta de somar
(que bicho burro ...)
Aperta o nó...
Há muito moço que bancando os figurão
Enche os ombros de algodão
E vão para rua se mostrar
Procuram um banho quando estão muito sebento
Tiram a roupa e os enchimento
Quedê corpo pra lavar
(que esqueleto!)
Aperta o nó...
Eu já parei é de fazer tanto exercício
Quase fui para o hospício
E meu peito não cresceu
A minha sogra que é gorducha esborrachada
Não faz força, não faz nada
Tem mais peito do que eu.
(meu Deus do céu!)
Aperta o nó...
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