Na cadeira lá de cima
Toda gente quer sentar
Tem seu Julinho e seu Getúlio
Estão de ponta pra brigar
Cadeirinha, cadeirinha
Seu feitiço é de mulher
Só queria estar no pelo
Do “Julinho do café”
Todo mundo tá sabendo
Que andam os dois batendo o pé
Mas na cadeira só se senta
Quem o povo bem quiser
Cadeirinha, cadeirinha
Seu feitiço é de mulher
Só queria estar no pelo
Do “Julinho do café”.
Turco – (cantarolando) Ai, mamita mia, ai, mi querida mamá.
Guê nhé? Guê nhé? Guê nhé, batendo à porte de eu? Bate pras cabeça, sem bargonha?
Português – Aintão não estás-me a conhecer pela voz, ó compadre ...
Turco – Ah, gompadre, você falou pra eu? Bonito, português, por causa disso estás maluco pra cabeça.
Português – Quais maluco, quais nada, compadre, eu vou te cantar uma modinha, que é de outra banda, é do outro mundo.
Turco – Eu gonhece? Muito bonita!
(Português canta)
Uma verdade já ninguém mais não esconde
Getulinho tem o bonde
Que passou-lhe o Antoninho
E um passeio nesse bonde quis fazer
Mas lhe disse o condutor
O carro vai recolher
Turco
(É besteira, Português, muito bonito, mas eu gonhece, jura, babai do céu. Eu gonhece, não está pra esse)
Getulinho está no hora,
Deixa Tonico
Pega no trouxo
E vai pra fora (bis)
Eu sou é Úlio
(Eu sou é Úlio)
Não me meto no barulho
(Não me meto no barulho)
Ó que gente boa
(Ó que gente boa)
O brinquedo é da coroa
(O brinquedo é da coroa)
(bis)
Mulherzinha camarada
De ninguém ela tem medo
Chama toda a macacada
Para dentro do brinquedo
(bis)
Eu sou é Úlio ...
Só se diz na vizinhança
Que o brinquedo é gozado
Vai haver muita festança
Depois dele coroado. (bis)