A canoa virou, pois é.
Seu Estácio fugiu, pois é.
O beiçudo Beiçola, pois é.
Nunca mais ninguém viu, pois é.
Da forma que a coisa virou
É fato que jamais se viu
Quem estava de cima foi d’água abaixo
Quem estava embaixo subiu
A canoa virou, pois é.
Seu Estácio fugiu, pois é.
O beiçudo Beiçola, pois é.
Nunca mais ninguém viu, pois é.
Havia muita gente gorda,
Contente, que de tudo ria.
Mas vem de repente a bruta virada
E lá foi-se a zombaria
A canoa virou, pois é.
Seu Estácio fugiu, pois é.
O beiçudo Beiçola, pois é.
Nunca mais ninguém viu, pois é.
Quiseram até fazer museu
Sem ter licença do seu Mário
Voaram em cima de um raro espelho
E quase vai-se o armário.
Só mesmo com revolução Graças ao rádio e ao parabélum, Nós vamos ter transformação Neste Brasil verde-amarelo
Ge-e-Gê / t-u-tu / l-i-o-lio / Getúlio
Certa menina do Encantado, Cujo papai foi senador Ao ver o povo de encarnado Sem se pintar mudou de cor. Ge-e-Gê / t-u-tu / l-i-o-lio / Getúlio.
Você se lembra bem daquela beijoca
Que eu lhe dei, Lalá, sem você querê.
Ainda hoje eu sinto que foi por ela
Que comecei a gostar de você.
Lalá,
Você diz que é liberá
Então vamos nós dois
Se disgraçá no Carnavá.
Desde esse dia que começou, Lálá,
A nossa história que jamais terá fim.
Quero enfrentar a vida só cum você
Pois você é tudo, tudo pra mim
Lalá,
Você diz que é liberá
Então vamos nós dois
Se disgraçá no Carnavá.
Pra nós vencê, Lalá, na luta do amor
É se fazer valente logo de vez.
Assim serás, meu bem, minha Joana d´Arc
E eu serei sempre o seu Juarez.
Lalá,
Você diz que é liberá
Então vamos nós dois
Se disgraçá no Carnavá.