A minha sogra Morreu em Caxambu Com a tal urucubaca Que lhe deu o seu Dudu.
Ai, Philomena, Se eu fosse como tu Tirava a urucubaca Da careca do Dudu.
Dudu quando casou Quase que levou a breca Por causa da urucubaca Que ele tinha na careca.
Ai, Philomena ...
Na careca do Dudu Já trepou uma macaca E por isso coitadinho É que tem urucubaca
Ai, Philomena ...
Dudu tem uma casa E com chave de ouro Quem lhe deu foi o Conde Com os cobres do Tesouro
Ai, Philomena ...
Se o Dudu sai a cavalo O cavalo logo empaca Só começa a andar Ao ouvir o “corta-jaca”
Ai, Philomena ...
Dudu tem uma casa Que nada lhe custou Porque nesse presente Foi o povo quem marchou
Ai, Philomena ...
Mas a Rainha Cavou o seu também Dizendo no Senado Tão somente "muito bem"
Ai, Philomena ...
Eu me arrependo De ter sido um tatu E não ter vaiado A saída do Dudu.
Ai, Philomena ...
Fala: “Vocês estão falando, ele nem faz caso. Está comendo do bom e do melhor, hein!
Sobe a carne e o feijão, Desce o brio da nação. Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Sobe a carne e o feijão, Desce o brio da nação.
Sim, Sinhô, ué
Sim, sinhô, uá.
Sobe a carne e o feijão, Desce o brio da nação.
E o povo anda casmurro, Pagando imposto pra burro. Sim, Sinhô, ué
Sim, Sinhô, uá E o povo anda casmurro, Pagando imposto pra burro.
Sim, Sinhô, ué
Sim, sinhô, uá.
E o povo anda casmurro, Pagando imposto pra burro.
Meu milagroso São Braz, Não aperte tanto o nó. Pense o mal que nos faz. Do Zé Povo tenha dó. (bis) Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Não aperte tanto o nó. Do Zé Povo tenha dó.
Paga os pobres funcionários Os negócios dos falsários. Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Paga os pobres funcionários Os negócios dos falsários.
Sim, Sinhô, ué
Sim, sinhô, uá.
Paga os pobres funcionários Os negócios dos falsários.
O comércio virou bicho, Pôs o Conselho no lixo. Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá O comércio virou bicho, Pôs o Conselho no lixo .
Sim, Sinhô, ué
Sim, sinhô, uá.
O comércio virou bicho, Pôs o Conselho no lixo .
Diz o Chefe de Polícia:
Não sou eu que o povo dispo. Aconselho sem malícia Vão queixar-se à mãe do bispo. (bis)
Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Protestar eu não me arrisco No Largo de São Francisco.
Sim, Sinhô, ué
Sim, Sinhô, uá.
Protestar eu não me arrisco No Largo de São Francisco.
Paga imposto o açougueiro O sapateiro e o vendeiro. Sim, Sinhô, ué Sim, Sinhô, uá Paga imposto o açougueiro O sapateiro e o vendeiro.
Sim, Sinhô, ué
Sim, Sinhô, uá.
Paga imposto o açougueiro O sapateiro e o vendeiro.
Não paga nada o bicheiro Cá do Rio de Janeiro. Sim, Sinhô, ué
Sim, Sinhô, uá Vender bicho é uma mina, É um negócio da China.
Meu milagroso São Braz, Não aperte tanto o nó. Pense o mal que nos faz. Do Zé Povo tenha dó.
(Fala)
E viva o carnaval!
A Bahia não dá mais coco Para botar na tapioca. (bis) Pra fazer um bom mingau Para embrulhar o carioca. (bis)
Papagaio louro, Do bico dourado, (bis) Tu falavas tanto Qual a razão que vives calado? (bis)
Não tenhas medo, Coco de respeito, (bis) Quem quer se fazer não pode Quem é bom já nasce feito (bis).