Nosso Mestre Cuca movimentou O Brasil inteiro, Cada um estado pra cá mandou O seu cozinheiro. Mexeu-se a panela, fez-se a comida Com perfeição. Assim foi a bóia, bem escolhida Com precaução
Café paulista, Leite mineiro, Nacionalista Bem brasileiro. (bis)
Preto com branco, Café com leite, Cor democrata.
É preto com branco,
Meu bem, aceite. Cor da mulata. O leite é bem grosso, café é forte Agüenta a mão. As novas comidas têm que dar sorte Na situação
Café paulista...”
Passarinho do má tava cá Não havia maneira de enxotá (bis) Meu roçado de mio, secô Meu cavalo de sela, mancô Meu cachorro de caça, danô Minha sogra de longe, vortô
Passarinho do má tava cá Não havia maneira de enxotá (bis) A corrente de prata, partiu O relógio na pedra, caiu O dinheiro no borso, sumiu A muié que eu gostava, fugiu
Passarinho do má tava cá Não havia maneira de enxotá (bis) Água suja do monte, desceu O riacho num instante, cresceu O porquinho que tinha, morreu A muié a vergonha, perdeu.
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(1) Na revista “Vaes então Luiz”, o samba terminava assim: “Passarinho do má já vuô / Ninguém sabe aonde posô / Passarinho do má si vortá / Espingarda tá aí pra matá.”
Ai, ô - ê ! Ai, ô - ê ! O cavanhaque desse bode Eu já sei que marca é. Ai, ô - ê ! Ai, ô - ê ! O cabrito deu o fora E o bode ficou em pé.
O cavanhaque desse bode tem catinga? Tem, sim sinhô, De arreliá. E diz que o bode quando espirra tem mandinga. Bem pode sê. Já ouvi falá. Ai !
U - lê - lê ! U - lá - lá ! Diz que o bode vai dar sorte. Quero vê prá acreditá. U - lê - lê ! U - lá - lá ! Esse bode eu já conheço Pois cresceu no meu quintá.
O cavanhaque desse bode tem catinga? Tem, sim sinhô, De arreliá. E diz que o bode quando espirra tem mandinga. Bem pode sê. Já ouvi falá. Ai!