Autor: Juca Chaves. Intérprete: Idem. Gravadora: Arca Som. LP: O Menestrel do Brasil – Enfim (quase) livre.
Adeus, velha república do João Começamos a nova tal e qual Banquete milionário com scotch e camarão O patriotismo acaba quando o whisky é nacional Não era apendicite, o que era então? Confundiu-se o doutor, coisa normal, Pois diverticulite é inflamação Da diversão da negligente da Frente liberal
A nova ré republica pela velha superada Está sendo, por plágio, processada E a tão sonhada luz no túnel não passou, decepção, De uma moto maranhense na contramão.
O povão está preocupado e chora O fantasma que seria presidente Mas ninguém preocupou-se até agora com a piora Do nosso Brasilzinho tão doente Pois é, clinicamente não é segredo O que preocupa o povo isso eu sei Não é somente a ausência do simpático Tancredo É o excesso de saúde no Sarney
Chorei ...
Autor: Juca Chaves. Intérprete: Idem. Gravadora: Arca Som. LP: O Menestrel do Brasil – Enfim (quase livre).
Votar gritou o povo E a votação foi feita Roberta Close eleita
Preferência sexual
Política é um andrógino É travestida esperta Mostrou como Roberta
Sua frente liberal
Nova república, não ponha atrás da gente
Aquilo que a Roberta tem na frente
Setúbal dá dinheiro E o apoio vem global Tancredo desabafa
Nisto eu sou profissional Há mais de meio século No muro equilibrado Ou morre ou sai tombado
Patrimônio nacional
Canta Fafá, o dó de peito sai E o Milton Nascimento diz uai
Mordomia é uma mania
Com jeitinho brasileiro Desde Dom Pedro I
Até os tempos atuais
Mas o nosso presidente
Que é imortal na academia
Agora com mordomia
Que não morre nunca mais
Muda Sarney, é tempo de mudar Trocar o tucupi por caviar
Autores: Tom Zé e Vicente Barreto. Intérprete: Tom Zé e Charles Furlan. Gravadora: Independente. LP: No jardim da política (1998).
Democracia que me engana Na gana que tenho dela Cigana ela se revela, aiê Democracia que anda nua Atua quando me ouso Amua quando repouso
É o demo, o demo, a demó É a democracia É o demo, o demo, a demó É a democracia
Democracia, me abraça Com tua graça me tira Desfaz esta covardia, aiê Democracia não me fere Mira aqui no meio Atira no meu receio
É o demo, o demo, a demó ...
Democracia que escorrega Na regra não se pendura Na trégua não se segura, aiô Democracia pois me fere Me mira aqui no meio Daquilo que eu mais receio
É o demo, o demo, a demó ...
Democracia, não me deixe Sou peixe que fora d'água Se queixa, morre de mágoa, aiê Democracia não se dita Maldita seja se dura Palpita pela doçura
É o demo, o demo, a demo, a democracia ...