Autores: Julinho de Adelaide e Leonel Paiva (Chico Buarque). Intérprete: Chico Buarque. Gravadora: Philips. LP: Sinal fechado.
Acorda, amor Eu tive um pesadelo agora Sonhei que tinha gente lá fora Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura Minha nossa santa criatura Chame, chame, chame Chame, chame o ladrão, chame o ladrão
Acorda amor Não é mais pesadelo nada Tem gente já no vão de escada Fazendo confusão, que aflição São os homens, e eu aqui parado de pijama Eu não gosto de passar vexame Chame, chame, chame Chame o ladrão, chame o ladrão
Se eu demorar uns meses Convém, às vezes, você sofrer Mas depois de um ano, eu não vindo Ponha a roupa de domingo e pode me esquecer
Acorda amor Que o bicho é brabo e não sossega Se você corre o bicho pega Se fica, eu não sei não, atenção Não demora, dia desses chega a sua hora Não discuta à toa, não reclame Clame, chame, clame, chame Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão (Não esqueça a escova, o sabonete e o violão)
Autor: Julinho da Adelaide (Chico). Intérprete: Chico Buarque. Gravadora: Fontana / Philips. LP: Máximo de sucessos número 11
E nada como um tempo após um contratempo Pro meu coração E não vale a pena ficar, apenas ficar Chorando, resmungando, até quando, não, não, não
E como já dizia Jorge Maravilha Prenhe de razão Mais vale uma filha na mão Do que dois pais voando
Você não gosta de mim, mas sua filha gosta Você não gosta de mim, mas sua filha gosta Ela gosta do tango, do dengo, do Mengo, domingo e de cócega Ela pega e me pisca, belisca, petisca, me arrisca e me enrosca
E nada como um dia após o outro dia Pro meu coração E não vale a pena ficar, apenas ficar Chorando, resmungando até quando, não, não, não E como já dizia Jorge Maravilha Prenhe de razão Mais vale uma filha na mão do que dois pais sobrevoando
Você não gosta de mim, mas sua filha gosta ...
Autor: Julinho da Adelaide (Chico Buarque). Intérprete: Miucha. Gravadora: RCA Victor. LP: Miúcha (1980).
Cadê o meu? Cadê o meu, ó meu? Dizem que você se defendeu
É o milagre brasileiro Quanto mais trabalho Menos vejo dinheiro
É o verdadeiro boom Tu tá no bem bom Mas eu sigo sem nenhum
Cadê o meu? Eu não falo por despeito Mas, também, se eu fosse eu Quebrava o teu Cobrava o meu Direito