Eu juro, e é verdade, o que vou dizer: Não quero ver a luz do dia, nem ter um pão pra comer Que rasguem a minha roupa, botem fora o meu feijão, Que quebrem a minha louça ou destelhem o meu barracão.
Podem me chamar de feio e até pisar meu calo Te garanto, meu amigo, agüento firme e nada falo, São conselhos de meu pai, que sempre assim me dizia: “Só se vence nesse mundo com muita diplomacia”. E aqueles caras lá de fora pensam que isso é covardia.
Nasci no Rio de Janeiro, sou reservista, sou brasileiro. Minha bandeira foi desrespeitada, foi humilhada e ultrajada. “Independência ou Morte” é o brado da majestade. Brasileiros do sul, do centro e do norte, soldados da liberdade, Unidos seremos fortes, para lutar e vencer. O Brasil espera que cada um saiba cumprir seu dever.
Felizmente nessas horas tristes, dolorosas e bem amargas Temos um homem de fibra que é o presidente Vargas Debaixo de sua ordens, quero empunhar um fuzil Para lutar, vencer ou morrer pela honra do meu Brasil.
Quem é que usa cabelinho na testa
E um bigodinho que parece mosca
Só cumprimenta levantando o braço
É, ê, ê, ê, palhaço!
Quem tem o G que representa a Glória
Quem tem o V que ficará na História
Com seu sorriso que nos dá prazer
Ê, ê, ê, ê, Vitória.
Autores: Esdras Falcão e Humberto Teixeira. Intérprete: Lauro Borges e Ademilde Fonseca. Gravadora: Columbia.
Mas diz, ó linda moça, dê espaço no seu “corraçón”
E fique certa que sou eu quem lhe faz um favor
Corraçón de mulher, não tem, não tem proteçón
É como certos países, precisa de um ditador
Eu nunca vi se gostar dessa maneira
Meu coração tem lugar, mas pra alguém que me queira
Eu vivo feliz, não preciso qualquer proteção
Meu nome é América e deixe de brincadeira
Pois já tem dono, senhor, o meu coração (bis)