Autores: Elpídio Viana e Nelson Trigueiro. Intérpretes: Ataulfo Alves e sua Academia. Gravadora: Odeon.
Abaixa o braço, deixa de cena,
Lugar de palhaçada é no cinema.
Seu Adolfito, pra que tanta valentia
Se nós queremos a democracia?
Dona Cecília já se convenceu
Que os aliados estão no apogeu.
Vocês do Eixo muito breve saberão
Que as Américas unidas vencerão.
Que bão!
Autores: Música de Ernesto Lecuona (“Sempre no meu coração”), paródia de Alvarenga e Ranchinho. Intérpretes: Alvarenga e Ranchinho. Gravadora: Odeon
Sempre nu, sem coração,
Sem camisa e sem jaqueta,
Ele tinha a ilusão
De não tirar a camisa preta
Mas um dia o Eisenrórvel
Bombardeô com seu revórvel
E o coitado amedrontado
Saiu correndo muito assustado
Mas agora esse fascista
Rei do berro, rei da pista
Triste como Magnólia
Deu lugar para o Bagdolia
E esse então atrapalhado
Do lugar já quer sair
E pro Rei Emanué
Quer empurrar o abacaxi.
Ouvi um chefe nazista
Cantando na emissora de Berlim
Uma marchinha muito engraçadinha
E a letra era mais ou menos assim:
RAF, RAF, RAF,
Vê se tens compaixão de mim
RAF, RAF, RAF,
Por que motivo destruíste o meu Berlim
RAF, RAF, RAF,
Estás estragando o meu cartaz
Se assim continuares
Este ano eu quero paz.