Autor: Marconi Campos e Geraldo Vandré. Intérprete: Geraldo Vandré e Trio Marayá. Gravadora: Vogue Disques (França). Compacto Simples.
Che! Che!
Perdoa minha canção
Se canta só minha boca
Se tem forma de oração
Se a minha voz fica rouca
Qual arma sem munição
Se ela é franca, mas é pouca
Enquanto fica canção
Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
Vida e barbas por fazer
Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
E um dia, de repente
Foi morto num amanhecer
Na frente de todo mundo
Pra todo mundo aprender
Quem afrouxa na saída
Ou se entrega na chegada
Não perde nenhuma guerra
Mas também não ganha nada
Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
Sobe monte desce rio
Vida e barbas por fazer
Sobe monte, desce rio
Sobe monte, desce rio
E um dia, de repente
Fez da morte mais viver
Quem temia teu caminho
Não podia te prender
E mesmo por traição
Pensando que te matava
No meu corpo americano
Fincou mais teu coração
No meu corpo americano
Fincou mais teu coração
Perdoa minha canção...
Prepare tudo que é seu Veja se nada você esqueceu Pois amanhã vamos pra rua fazer Fazer uma tremenda anarquia Pintar as ruas de alegria Porque Quem manda hoje somos nós, mais ninguém E não ligamos pra quem vai nem quem vem atrapalhar Há quem nos queira atrapalhar
Nossa cidade será uma flor As avenidas com carros de amor Pois amanhã vamos pra rua fazer Fazer uma tremenda anarquia Pintar as ruas de alegria Porque Quem manda hoje somos nós, mais ninguém E não ligamos pra quem vai nem quem vem atrapalhar Há quem nos queira atrapalhar
E assim nós iremos adiante Iremos custe o que custar Pois as ordens vêm de um alto-falante que só nós Não conseguimos escutar
Prepare tudo o que é seu Veja se nada você esqueceu Pois amanhã vamos pra rua fazer Fazer uma tremenda anarquia Pintar as ruas de alegria Porque Quem manda hoje somos nós, mais ninguém E não ligamos pra quem vai nem quem vem atrapalhar Há quem nos queira atrapalhar
Fazer uma tremenda anarquia! Fazer uma tremenda anarquia! Fazer uma tremenda anarquia!
Autores: Gilberto Gil e Capinam. Intérprete: Gil. Gravadora: Philips. LP: Tropicália ou Panis et Circensis.
Miserere-re nobis Ora, ora pro nobis É no sempre será, ô, iaiá É no sempre, sempre serão
Já não somos como na chegada Calados e magros, esperando o jantar Na borda do prato se limita a janta As espinhas do peixe de volta pro mar
Miserere-re nobis ...
Tomara que um dia de um dia seja Para todos e sempre a mesma cerveja Tomara que um dia de um dia não Para todos e sempre metade do pão
Tomara que um dia de um dia seja Que seja de linho a toalha da mesa Tomara que um dia de um dia não Na mesa da gente tem banana e feijão
Miserere-re nobis ...
Já não somos como na chegada O sol já é claro nas águas quietas do mangue Derramemos vinho no linho da mesa Molhada de vinho e manchada de sangue
Miserere-re nobis ...
Bê, rê, a - Bra Zê, i, lê - zil Fê, u - fu Zê, i, lê - zil Cê, a - ca Nê, agá, a, o, til - ão
Ora pro nobis