Oi, grileiro vem, Pedra vai
De cima desse morro
Ninguém sai (bis)
Construí meu barraco de madeira
Em cima desse morro porá morar
Vem um cão de um grileiro de rasteira
Querer meu barraco derrubar
Ao grileiro nos vamos resistir
Todo povo daqui vai descer
E uma ordem geral vai partir
Que é botar o grileiro pra correr.
Autores: Geny Marcondes e Augusto Boal. Intérpretes: Conjunto CPC, solo de Carlinhos Castilho. Gravadora: CPC da UNE.
Passo a vida trabalhando
Dando duro no batente
A comer de vez em quando
Isso é vida, minha gente?
Se ser livre é passar fome,
Não basta ser livre, não.
Zé da Silva é um homem livre
O que, o que, o que?
Zé da Silva é um homem livre
O que ele vai fazer?
No xadrez não me quiseram
Passe fome lá pra fora
Estou livre e estou faminto
Com a barriga dando hora
Sem comida, liberdade
É mentira, não é verdade
Zé da Silva é um homem livre
O que, o que, o que?
Zé da Silva é um homem livre
O que ele vai fazer?
O que?
É livre, é livre, é livre, livre, livre
É livre, é livre, é livre, livre, livre
É livre!
Aqui que eu sou livre!
Autores: Oduvaldo Viana Filho, Armando Costa, Carlos Estevam Martins. Cecil Thiré e Marco Aurélio Garcia. Gravadora: CPC da UNE.
E então a gente viu pelo disco até agora Que aqui no Brasil fica sempre de fora
Nessa coisa estudantil de entrar pra faculdade
Uma parte ponderável da nossa mocidade
(Salve, salve!)
Quem é analfabeto
57%, 57%!
Não vai pra faculdade!
Quem não tem ginasial
67%, 67%!
Não vai pra faculdade!
Quem não fez o científico
71%, 71%
Quem não tem dinheiro ou vai trabalhar
Também não vai pra faculdade
Deu
99%, 99%
Logo entra pra faculdade 1% do povo brasileiro
Viva 1%, viva 1% do povo do Brasil
E o resto, e o resto
Vai ficar sem estudar
Azar!
início 14.47 Fim.16.07