Você sabe de onde eu venho? Venho do morro e do engenho, Das selvas, dos cafezais. Da boa terra do coco, Da choupana, onde um é pouco, Dois é bom, três é demais. Venho das praias sedosas, Das montanhas alterosas, Do pampa, do seringal. Das margens crespas do rio, Dos verdes mares bravios Da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra, Não permite Deus que eu morra Sem que volte para lá. Sem que leve por divisa Esse V que simboliza A vitória que virá.
Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal, A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil.
Você sabe de onde eu venho? É de uma pátria que eu tenho. No bojo de meu violão. Que de viver em meu peito Foi até tomando jeito De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreiro, Meu limão, meu limoeiro, Meu pé de jacarandá, Minha casa pequenina Lá no alto da colina, Onde canta o sabiá.
Por mais terras que eu percorra, Não permite Deus que eu morra Sem que volte para lá. Sem que leve por divisa Esse V que simboliza A vitória que virá.
Nossa vitória final, Que é a mira do meu fuzil, A ração do meu bornal, A água do meu cantil, As asas do meu ideal, A glória do meu Brasil.
(1) Esses são os versos do poema de Guilherme de Almeida que não entraram na gravação de Francisco Alves: "Eu venho da minha terra / Da casa branca da serra / E do luar do meu sertão; / Venho da minha Maria / Cujo nome principia / Na palma da minha mão. / Braços mornos de Moema, / Lábios de mel de Iracema / Estendidos pra mim! / Ó minha terra querida / Da Senhora Aparecida / E do Senhor do Bonfim! / Venho de além desse monte / Que ainda azula o horizonte, / Onde nosso amor nasceu; / Do rancho que tinha ao lado / Um coqueiro que, coitado, / De saudade já morreu. / Venho do verde mais belo / Do mais doirado amarelo, / Do azul mais cheio de luz / Cheio de estrelas prateadas / Que se ajoelham, deslumbradas, / Fazendo o Sinal da Cruz!"
É fácil
Totalmente falso
Teu sorriso irônico
É constrangedor
É troncho
Seu ponto de vista
Quero que te afogues
No teu veneno
Eu sou mesmo ralé
Vou me acostumar
Com sua filosofia
Esdrúxula
Tudo que tem pra mim
É sempre o resto
E só pra me ofender
Me obriga a votar
E fértil, totalmente fértil
Sua cabeça suja
De um grande ladrão
Tolos ainda fazem festa
E reverenciam sua riqueza
Ca-ca-ca-ca-re-co Cacareco, cacareco é o maior Ca-ca-ca-ca-re-co Cacareco de ninguém tem dó
Eu encontrei o Cacareco Tomando chope com salsicha e rabanada Mas lá no bloco da vitória ele gritava Aqui, Gerarda! Aqui, Gerarda!