Ser trabalhista é ser nacionalista
É amar a pátria com ternura e devoção
E ser unido, fiel e destemido
É lutar sempre em defesa da Nação
Ser trabalhista é ser nacionalista
E ter no peito a pátria varonil
E ter em mente seu povo e sua gente
E ter na alma a bandeira do Brasil
Ser trabalhista é ser nacionalista
E ser um por todos e todos serem por um
É o empregador com o trabalhador
Em paz e harmonia vivendo em comum
Ser trabalhista é ser nacionalista
É o irmão do Sul com o irmão do Norte
Juntos marchando felizes cantando
Quer seja pra vida, quer seja pra morte.
Autores: Manduka e Vandré. Intérpretes: Manduka e Soledad Bravo. Gravadora: IRT Machitun (Chile). LP: Manduka.
Se é pra dizer adeus
Pra não te ver jamais
Eu, que dos filhos teus
Fui te querer demais
No verso que hoje chora
Pra me fazer capaz
Da dor que me devora
Quero dizer-te mais
Que além de adeus agora
Eu te prometo em paz
Levar comigo afora
O amor demais
Amado meu,
Sempre será
Quem me guardou
No seu cantar
Quem me levou
Além do céu
Além dos seus,
E além do mais
Amado meu,
Quem além de mim se dá
Não se perdeu,
Nem se perderá
Autores: Elizabeth e David Nasser. Intérpretes: As compositoras. Gravadora: Philips. LP: III festival da Música Popular Brasileiro vol. 3.
Soldado de chumbo, você aonde vai? Vai para a China caçar mandarim? Ou vai pro Japão pegar samurai? Vai pra Amazônia criar bacuri?
Soldado de chumbo Que ontem saiu da saia da mãe Da casa do pai Soldado sem ódio que canta Sinatra Na noite escondida da longe Sumatra
Soldado de chumbo da alma de blues Que ontem saiu da casa do pai E hoje já vai conhecer Hong Kong Tomar Cuba Libre, matar vietcong
Soldado criança, feroz esperança Que acaba, que morre com tiro na pança Soldado de louça, de olhos azuis Presépio da morte, menino Jesus Soldado pretinho, Pelé made in USA De alma andorinha, de pele cafuza Soldado vaqueiro, que luta por que? Na terra sedenta, o adubo é você
Soldado que outrora morria na praia Mascando chiclete, cantando Bing Crosby Soldado que agora peleja no escuro Na terra sem dono, de sangue já duro
Soldado menino, soldado de louça Soldado de nylon, soldado já velho De tantos minutos, de tantos mil lutos Em terras estranhas você aonde vai? Soldado carrega nos lábios canção Nos olhos o medo, a morte na mão Soldado de pano fugiu do brinquedo Pra morte mais cedo em Paris e Xangai Que mata cantando, que enterra chorando Aquele soldado que tem outro pai Soldado menino que acaba de entrar Se escapa das balas que vem lá de Marte
Soldado sem nome do jeito que vai Quando é que ele volta pra casa do pai?